Solis lança melhorias na Tabela de Temporalidade do GED que otimiza armazenamento e reduz custos de infraestrutura
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A Solis, empresa referência em soluções digitais para gestão documental no setor público, educacional e hospitalar, anunciou melhorias na funcionalidade da Tabela de Temporalidade para os clientes do GED Hospitalar e Acadêmico. O recurso automatiza o controle de tempo de armazenamento de documentos digitais, alinhando tecnologia, legislação e economia de recursos de infraestrutura.

Com base nas exigências legais de guarda documental, a Tabela de Temporalidade permite que cada instituição defina por quanto tempo um documento permanece armazenado localmente e quando deve ser migrado automaticamente para uma base remota — como servidores compatíveis com Amazon S3, por exemplo.

Segundo a Solis, a novidade replica no ambiente digital a lógica tradicional de arquivos físicos, onde documentos de acesso rápido ficam próximos e os de consulta eventual são deslocados para espaços mais distantes. A automação dessa regra dentro do GED oferece maior eficiência e flexibilidade, já que cada categoria documental pode ter seu próprio período de retenção e exceções personalizadas.

“Nosso objetivo foi dar mais controle e inteligência ao processo de gestão documental, reduzindo custos e garantindo conformidade com a legislação”, explica Eduardo Braun, analista da Solis.

A estimativa com a melhoria é de uma economia média aproximada: R$ 450 por TB/mês

Embora seja amplamente reconhecido que o armazenamento em S3 é mais econômico do que os volumes de bloco, os benefícios vão muito além do custo. Além de representar uma redução média de cerca de 70% por terabyte/mês, o modelo de armazenamento em objetos elimina a dependência de volumes anexados e simplifica processos de replicação e backup. O S3 oferece replicação automática entre zonas de disponibilidade e pode ser facilmente integrado a rotinas de replicação entre provedores, garantindo maior resiliência e continuidade dos dados.

Em termos de preço, mesmo considerando um dos discos mais acessíveis da AWS, o EBS st1, o custo gira em torno de US$ 0,086/GB, enquanto o S3 Standard custa aproximadamente US$ 0,0405/GB — uma diferença de cerca de 52%. Já em relação ao EBS gp3, que custa cerca de US$ 0,152/GB, a economia sobe para aproximadamente 73%.

Em um provedor nacional, a diferença é ainda mais expressiva: na Magalu Cloud, o Block Storage (1.000 IOPS) custa R$ 0,58/GiB, enquanto o Object Storage Standard sai por R$ 0,10/GiB, resultando em uma economia de cerca de 83%.

Levantamentos em diferentes provedores indicam que a economia média ao adotar armazenamento em objetos em vez de blocos se mantém na faixa de 70%, com o adicional de maior simplicidade e robustez operacional.

Esse valor representa, em média, quanto se economiza ao substituir um volume de bloco (SSD/HDD) por armazenamento em objetos (S3 ou equivalente), considerando provedores de grande porte.

Entre os principais benefícios, destacam-se:

  • Redução de custos com servidores locais, já que não é necessário manter todos os arquivos armazenados em disco.
  • Automação completa da movimentação entre base local e remota.
  • Monitoramento avançado com dois novos relatórios:
  • Previsão de Movimentação, que estima quando e quanto espaço será liberado;
  • Relatório de Movimentação, que detalha o que foi transferido e permite rastrear requisições e respostas em caso de erro.

Essas funcionalidades ampliam a segurança e a transparência na gestão do acervo digital, garantindo também maior previsibilidade para as equipes de infraestrutura.

Outro destaque é o teste de conexão integrado à configuração, que assegura que as permissões e integrações com o servidor remoto estão funcionando corretamente antes da execução.

A nova Tabela de Temporalidade já está disponível para todos os clientes do GED Solis. As instituições podem realizar a integração de forma imediata e começar a usufruir dos ganhos em desempenho e economia.